Logística

Logística
A Logística é a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Greve dos Caminhoneiros impacta na inflação

Greve de caminhoneiros terá impacto sobre inflação

Analistas acreditam que a influência sobre os indicadores deve ser momentânea, apenas em alguns dias do mês de agosto              

Caminhões
Caminhões: economistas acreditam que a influência sobre os indicadores de inflação deve ser momentânea
Rio - O desabastecimento de alimentos por conta da greve de caminhoneiros não deve ocasionar aumento de preços e se refletir no bolso do consumidor por muito tempo. Economistas acreditam que a influência sobre os indicadores de inflação deve ser momentânea, apenas em alguns dias do mês de agosto.
"Parte dos produtos transportados é perecível, têm data para ser entregue. A greve não deverá durar muito tempo. Se acabar na próxima semana, a repercussão na inflação será de poucos dias e deverá ser nula no fechamento do mês", acredita o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) André Braz.

 
O prazo para que o abastecimento seja restabelecido, no entanto, deve considerar também o tempo necessário de transporte de um novo carregamento, ressalta o economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC) Bruno Fernandes. Como a maioria dos produtos é composta por hortaliças e legumes, que estragam com facilidade, é provável que a logística tenha que ser reiniciada após o fim da greve. "Ainda assim, não é esperado grande impacto sobre a inflação", afirmou.


domingo, 5 de fevereiro de 2012

Cabotagem o que pode favorecer o Brasil?

EUA RECUSA SUCO DE LARANJA BRASILEIRO

A FDA (a “Anvisa” dos Estados Unidos), agência que fiscaliza alimentos e medicamentos americanos, encontrou a substância Carbendazim, usada para combater o fungo que destrói a flor da laranja, nos carregamentos de suco de laranja do Brasil.

Essa substância é proibida nos EUA, mas permitida na União Europeia e no Brasil. O suco brasileiro representa quase metade do que é consumido nos EUA.

A Associação Nacional (do Brasil) dos Exportadores de Sucos Cítricos divulgou nota onde diz que o suco brasileiro está no mercado internacional há 40 anos, e que o setor nunca passou por questionamentos sobre a qualidade do produto.

Segundo estudos, o fungicida Carbendazim causa infertilidade e destrói os testículos de animais em laboratório. Recentemente, a Agência Química Sueca propôs o banimento de seu uso como biocida, mas o Brasil ainda aprova a sua utilização.

E quanto à proibição das vendas os sucos de aloe vera aqui no Brasil pela Anvisa? O que foi mesmo que a Anvisa descobriu contra a aloe vera? Que eu me lembre, nada, com exceção da falta de documentos burocráticos.

Sinceramente, não sei se estou ingerindo fungicida ao beber suco de laranja aqui no Brasil, seja industrializado ou não.
 
 

Novas barreiras podem remeter à queda de exportação à Argentina

Porto Alegre - Com a entrada em vigor ontem de mais barreiras burocráticas às importações da Argentina, deve se agravar a situação das indústrias brasileiras que têm este mercado como principal comprador. No Rio Grande do Sul, cerca de 40% das empresas registraram prejuízos acima de R$ 1 milhão, sendo que para 8,3% delas os danos foram superiores a R$ 10 milhões em 2011.
A constatação está no estudo Impacto das Barreiras Argentinas, realizado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) com uma centena de exportadoras de 15 dos principais setores do Estado, entre 13 e 30 de janeiro. “Embora a balança comercial do Brasil com a Argentina tenha sido superavitária em US$ 5,8 bilhões no ano passado, o fluxo de comércio do Rio Grande do Sul com aquele país apresentou um déficit de US$ 2 bilhões”, alertou o presidente da entidade, Heitor José Müller.
Políticas protecionistas
Desde ontem, a Argentina está exigindo informações prévias sobre todas as importações de bens de consumo realizadas para o país. Isso significa que os compradores argentinos precisam de autorização do governo para tudo que desejam adquirir do exterior, por meio da Declaração Jurada Antecipada de Importação (DJAI), que o governo Cristina Kirchner promete autorizar em 10 dias.
Os importadores também terão que apresentar a DJAI ao Banco Central para realizar pagamentos em dólares aos fornecedores externos. A regra estabelece que o importador poderá comprar dólares para fazer seus compromissos com uma antecipação de até cinco dias ao vencimento. Antes dessa nova medida do BC argentino, não havia um prazo determinado e o operador tinha apenas que apresentar a ordem de compra.
Paralelamente às duas exigências, os importadores terão também que enviar, pelo correio eletrônico, uma “nota de pedido” à Secretaria de Comércio Interior, informando detalhes da compra desejada, como tipo, volume e valor. Os empresários acreditam que esse será o maior entrave para importações.
Planalto vai avaliar os impactos
A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, disse ontem que o governo vai esperar os primeiros dias de funcionamento do novo mecanismo, de pré-licença, para avaliar os impactos, antes de tomar qualquer medida. “Também queremos ver o impacto que irá causar às exportações brasileiras”, disse. A secretária garantiu que há um “contato permanente” entre o governo brasileiro, o setor privado e o governo argentino. “Ainda não recebemos informações precisas de como se dará esse processo, o foco setorial ou não e o prazo que (a Argentina) pretende utilizar.”
Balança
Apesar da intensificação das barreiras, as exportações gaúchas para a Argentina cresceram 17,5%, enquanto que as importações aumentaram 14% no ano passado. Os setores de Móveis, Máquinas e Aparelhos Elétricos e Combustíveis tiveram queda no nível de exportações para o país vizinho em relação a 2010.

Fonte: http://www.jornalnh.com.br/no-rs/371163/novas-barreiras-podem-remeter-a-queda-de-exportacao-a-argentina.html

Janeiro mostra queda das exportações de básicos

O déficit de US$ 1,291 bilhão da balança comercial em janeiro não é nada alarmante, mas recomenda muita atenção para uma possível deterioração do comércio externo.

O principal fato é que as exportações caíram 27% pela média por dia útil, e as importações, apenas 4% - em relação ao mês anterior. O problema situou-se essencialmente nas vendas, e dois fatores importantes afetaram as exportações: a queda do preço das commodities (que já havia começado dois meses atrás) e a retração nos países da União Europeia, que se agravou.

O minério de ferro é incontestavelmente a commodity que vem dominando nosso comércio com o exterior e acusou, em janeiro, uma queda de preços de 13,2%. Essa redução só foi parcialmente compensada pelo aumento de 28% das vendas de petróleo bruto, cujo volume foi sensivelmente igual ao de dezembro, enquanto o do minério de ferro caía 23,7%. As importações recuaram pela terceira vez consecutiva, e não se sabe se foram substituídas por produtos nacionais.

A distribuição das exportações por blocos econômicos apresenta uma mudança importante: a União Europeia continua sendo o melhor cliente do Brasil, mas, em relação ao mês anterior, acusou queda de 38,8%. Os EUA ultrapassaram a China como cliente do Brasil, pois o país asiático reduziu em 50,6% suas compras no Brasil, o que mostra que não podemos depender demais de um país que, comprando minério de ferro, pode acusar tamanha diferença de um mês para outro. As exportações para a Argentina diminuíram 19,1% em relação a dezembro, isso antes da vigência das novas normas protecionistas desse país.

O Banco Central previu a deterioração do comércio exterior do Brasil. Isso não nos impede de buscar melhorar as atuais perspectivas procurando aumentar o valor adicionado dos produtos oferecidos à exportação introduzindo neles maior conteúdo tecnológico - o que exige maiores investimentos em pesquisa para inovação.

O esforço maior deve se dirigir para a substituição de importações. E isso não deve ser buscado por meio de um aumento do protecionismo, como a Argentina faz atabalhoadamente, mas por investimentos para produzir a um custo menor e com melhora de qualidade da produção.

Isso implica uma reformulação de política industrial, com o concurso do governo agindo no custo do crédito; nos incentivos para pesquisa; na política externa de conquista de novos mercados; e nos acordos bilaterais. Cabe à indústria, que perdeu posição na formação do PIB, sugerir medidas que facilitem sair desse corner.

Fonte: http://m.estadao.com.br/noticias/impresso,janeiro-mostra-queda-das-exportacoes-de-basicos,830838.htm

domingo, 15 de janeiro de 2012

Logística e Distribuição

Cidades do ABC paulista também vão restringir circulação de caminhões

Proibição passa a valer das 6h30 às 9h e das 16h às 20h a partir de dezembro nos sete municípios


A exemplo do que ocorreu na capital, as cidades do ABC paulista vão proibir a circulação de caminhões em 23 vias a partir do dia 21 de dezembro. A medida, decidida anteontem pelo Consórcio Intermunicipal do ABC (conselho que reúne as sete prefeituras da região), é uma tentativa de reduzir os congestionamentos nos três grandes eixos de interligação da região.
A restrição vale apenas nos horários de pico (que lá são das 6h30 às 9h e das 16h às 20h) e só afeta os caminhões. Veículos Urbanos de Carga (VUCs) terão trânsito livre, a exemplo do que ocorre em São Paulo. Por isso, segundo o Consórcio, a restrição não trará impacto significativo ao trânsito da capital.
O prefeito de Diadema, Mário Realli (PT), presidente do Consórcio, diz que a medida teve de ser tomada após a inauguração do Trecho Sul do Rodoanel e das restrições à circulação de caminhões em vias como a Avenida dos Bandeirantes, na capital. Essas mudanças inverteram o sentido do trânsito de veículos pesados dentro das cidades do ABC.
A multa para quem furar a restrição será de R$ 85,51 e renderá cinco pontos na carteira de habilitação. Será aplicada pelas prefeituras. Mas ainda não está claro se o caminhão será multado por toda cidade em que passar ou se será uma única multa por dia, como ocorre em São Paulo.
Assim como aconteceu quando as restrições tiveram início na capital, a medida já causa polêmicas. Para o assessor especial do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região (Setcesp), Adauto Bentivegna Filho, a medida não via reduzir o trânsito. "As empresas trocam os caminhões por VUCs ou peruas e continuam a circular. Medidas como essa são eleitoreiras", diz.
Transporte público. O prefeito de Diadema afirma que as prefeituras têm ciência de que a determinação, por si só, não é a solução definitiva para o trânsito. "É uma ação pontual." Melhora, diz ele, só com mais investimentos em transporte coletivo. "Estamos buscando investimentos, especialmente do governo federal", afirma, referindo-se à proposta da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos de construção de um monotrilho passando pelo ABC (obra que teria recursos federais). "Mas não quer dizer que, com o monotrilho, essas restrições vão terminar", afirma Realli.
A pesquisa mais recente sobre mobilidade na Grande São Paulo, a Origem/Destino, feita pelo Metrô em 2007, apontou o ABC como a única área da Região Metropolitana em que a maioria dos moradores usa carro em vez de andar no transporte coletivo.
Integração. Vias como as Rodovias Anchieta e Imigrantes e a Avenida dos Estados (continuação da Avenida do Estado que serve como alternativa à Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Melo, na zona leste) não serão afetadas. O motivo, segundo o Consórcio, é que foi dada prioridade para as vias que fazem ligação local.
Outra mudança é que, dentro de um mês, as companhias de tráfego locais passarão a conversar entre si para organizar o trânsito - o que nunca havia ocorrido,
Apesar do parque industrial existente na região, a expectativa das prefeituras - compartilhada pela Federação das Industrias do Estado de São Paulo (Fiesp) - é de que a atividade industrial da região não será afetada. "Eles vão se adaptar", diz Realli.
O rodízio municipal de veículos, outra medida da capital que já chegou a ser discutida no ABC no passado, não chegou a ser abordada na reunião que definiu as restrições aos caminhões. "Não é uma medida em estudo", informa o Consórcio, em nota.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,cidades-do-abc-paulista-tambem-vao-restringir-circulacao-de-caminhoes,796280,0.htm

sábado, 14 de janeiro de 2012

Desafio logística 2012

Ano novo, resoluções para 2012 e vemos pela frente muitos desafios.



As empresas se perguntam onde investir, em qual área colocar mais recursos, qual profissional contratar? Os jovens profissionais gostariam de ter mais informações sobre seu futuro, as diferentes áreas e os cursos que podem abrir as portas do mercado de trabalho. E todos olham para o governo, esperando que as obras que destravarão nossos gargalos infraestruturas saiam do papel.
Por isso, neste início de ano, peço atenção ao desafio que a logística impõe às empresas, aos profissionais e ao governo.

 

Empresas


desafio logistica 2012
As empresas, não importa o setor de atuação, estão envolvidas de alguma forma com a logística. Elas precisam manter em equilíbrio o malabarismo envolvendo estoques, distribuição, compras, etc. Inclua nessa equação a automação, cada vez mais presente nas indústrias, e você encontra uma receita muito difícil de acertar.
A luta pela eficiência passa pelo ajuste fino de todos estes elos. Mas nada disso poderá funcionar sem que os próximos dois participantes do processo façam suas partes: profissionais e governo. Continue lendo.

 

Profissionais


A logística de alguns anos atrás era feita majoritariamente por administradores e engenheiros. Hoje, o mercado ainda tem a disposição estes profissionais, mas as carreiras, deveres e atribuições aumentaram, assim como aumentou a oferta de mão-de-obra com os cursos técnicos, tecnólogos e bacharelados específicos em logística.
Isso indica que qualificação é a palavra de ordem. Tenha consciência do que você quer (e pode) alcançar, faça cursos extras, especialize-se. As vagas existem, mas você precisa oferecer um currículo adequado, compatível e bem qualificado.
Empresas focadas e profissionais qualificados conseguem fazer a diferença. Mas para deslanchar é preciso que o terceiro elo esteja na mesma corrente rumo ao desenvolvimento: o governo.

Governo


O governo é a locomotiva da qualidade infraestrutural de um país. No Brasil, esta frase tem peso duplo. Primeiro, porque o governo não tem agido no sentido de destravar os nós que atrasam nossa logística. Segundo, porque essa locomotiva não tem trilhos disponíveis, visto que nossa malha ferroviária é vergonhosamente pequena.
Precisamos eleger com mais cuidado e colocar pressão contínua nos nossos governantes para que as obras que são necessárias para o bom andamento da logística nacional saiam das gavetas e rumem para as construções, sem atalhos nem desvios (incluindo aí os desvios financeiros criminosos).

Conclusão do desafio Logística 2012


Se os três envolvidos estiverem afinados, a banda tocará bonito em 2012. Empresas focadas, profissionais qualificados e governo comprometido poderão fazer de 2012 o ano da virada para a logística no Brasil.

Fonte: http://www.logisticadescomplicada.com/desafio-logistica-2012/

Expo.Logística Rio

Expo.Logística Rio: o networking é de alto nível - e os negócios também

A Expo.Logística Rio é reconhecida como o principal ponto de encontro dos executivos do setor. O mais conceituado e abrangente evento de logística do Brasil proporciona um ambiente de networking de alto nível, ideal para a realização de negócios e crescimento profissional.

A feira acontece simultaneamente ao Fórum Internacional de Logística. Realizado pelo ILOS - Instituto de Logística e Supply Chain, o fórum divulga pesquisas inéditas sobre o setor, referentes tanto ao ambiente das empresas quanto ao de negócios do país como um todo.


De 20 a 22 de agosto.


Fonte: http://expologistica.com.br/default.aspx

Agronegócio: Exportações têm novo recorde

Para 2012, a meta do Ministério da Agricultura é ultrapassar US$ 100 bilhões, com estimativa de 5,7% de crescimento



As exportações brasileiras do agronegócio registraram um novo recorde histórico em 2011, somando US$ 94,59 bilhões, valor 24% superior ao alcançado em 2010 (US$ 76,4 bilhões). O bom desempenho fez de 2011 o melhor ano para a balança comercial do agronegócio desde 1997. A meta do Ministério da Agricultura para 2012 é ultrapassar US$ 100 bilhões, com estimativa de 5,7% de crescimento.

Os produtos do complexo soja (grão, farelo e óleo) foram os que mais contribuíram para o crescimento nas vendas externas e os que registraram o maior valor de exportação. Complexo sucroalcooleiro e carnes também se destacaram nas exportações. Os principais destinos dos embarques de produtos nacionais foram os mercados da União Europeia, China, Estados Unidos, Rússia e Japão.

As importações brasileiras de produtos agropecuários atingiram US$ 17,08 bilhões (valor 28% superior ao registrado em 2010), resultando em um superávit de US$ 77,51 bilhões na balança comercial do agronegócio de 2011. O saldo do setor agropecuário é quase três vezes superior ao acumulado no resultado global da balança comercial brasileira, que fechou o ano de 2011 com superávit de US$ 29,8 bilhões.

Os produtos do complexo soja foram os que mais contribuíram para a expansão das vendas externas em 2011, sendo responsáveis por 38,7% do crescimento total de US$ 18,15 bilhões no agronegócio. Em seguida encontram-se o café (16,4%), os produtos do complexo sucroalcooleiro (13,2%), as carnes (11,1%) e os cereais, farinhas e preparações (8%).

Na comparação com 2010, as exportações de soja em grãos cresceram 47,8% em valor (US$ 11,03 bilhões para US$ 16,31 bilhões), devido ao crescimento de 30,3% no preço médio de venda. Em volume, o aumento foi de 13,5%. As exportações de farelo e óleo de soja somaram, respectivamente, US$ 5,69 bilhões e US$ 2,13 bilhões em 2011.


Fonte: http://www.tribunatp.com.br/modules/news/article.php?storyid=11187