Logística

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A Logística é a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Exportações brasileiras em 2011 superam marca do ano passado

Governo comemorou o resultado e prevê crescimento de 27% nas vendas até o final do ano

O Brasil já exportou US$ 202,071 bilhões em 2011

Brasília - As exportações brasileiras chegaram ao valor de US$ 202,071 bilhões nos dez primeiros meses deste ano, o que supera o total registrado no ano passado, anunciou nesta quarta-feira o Ministério de Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior.

'Esse dado é um indicador de como o país vem conseguindo enfrentar a atual crise econômica com determinação e competência diante das oportunidades do mercado global' afirmou a secretária de Comércio Exterior da pasta, Tatiana Lacerda Prazeres.
'O esforço exportador brasileiro é real', acrescentou Tatiana, que destacou que o novo valor das exportações é um recorde. No ano passado, as exportações brasileiras somaram US$ 201,915 bilhões, o maior montante alcançado até então pelo país.
A meta do governo é chegar até ao fim do ano a US$ 257 bilhões, número 27% maior em relação ao alcançado ano passado.

Balança Comercial 2ª Semana Dezembro

Balança comercial

Balança Comercial 2ª Semana Dezembro

•    RESULTADOS GERAIS
Na 2ª semana de dezembro de 2011, a balança comercial apresentou exportações de US$ 4,273 bilhões e importações de US$ 5,003 bilhões, resultando em déficit de US$ 730 milhões. No mês, as exportações alcançaram US$ 6,058 bilhões, e as importações US$ 6,469 bilhões, com saldo negativo de US$ 411 milhões. No ano, as exportações somam US$ 239,970 bilhões, as importações, US$ 214,407 bilhões, com saldo positivo de US$ 25,563 bilhões.


•    ANÁLISE DA SEMANA
A média das exportações da 2ª semana chegou a US$ 854,6 milhões, 4,2% inferior à média de US$ 892,5 milhões da 1ª semana, em razão da retração nas exportações de produtos semimanufaturados (-5,4%, de US$ 131,3 milhões para US$ 124,2 milhões, por conta de açúcar em bruto, celulose, couros e peles e óleo de soja em bruto) e básicos (-4,2%, de US$ 375,8 milhões para US$ 331,3 milhões, em razão de petróleo, carne de frango, bovina e suína, algodão em bruto e farelo de soja), enquanto cresceram as vendas de manufaturados (+2,7%, de US$ 375,2 milhões para US$ 385,3 milhões, em razão, principalmente, de aviões, automóveis de passageiros, óleos combustíveis, óxidos e hidróxidos de alumínio, polímeros plásticos, laminados planos e veículos de carga). Do lado das importações, apontou-se crescimento de 36,6%, sobre igual período comparativo (média da 2ª semana, US$ 1,001 bilhão/média da 1ª semana, US$ 733,0 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, veículos automóveis e partes, adubos e fertilizantes, siderúrgicos e plásticos e obras.


•    ANÁLISE DO MÊS
Nas exportações, comparadas a média até a 2ª semana de dezembro/2011 (US$ 865,4 milhões) com a de dezembro/2010 (US$ 909,5 milhões), houve queda de 4,8%, em razão da retração das exportações de produtos básicos (-17,9%, de US$ 418,9 milhões para US$ 344,0 milhões, por conta, principalmente, de petróleo, milho em grãos, minério de ferro e farelo de soja). Por outro lado, cresceram as vendas de semimanufaturados (+8,4%, de US$ 116,4 milhões para US$ 126,2 milhões, por conta de catodos de cobre, semimanufaturados de ferro/aço, borracha sintética, ferro fundido, couros e peles e celulose) e manufaturados (+8,1%, de US$ 353,8 milhões para US$ 382,4 milhões, em razão dos crescimentos em etanol, motores e geradores, aviões, óxidos e hidróxidos de alumínio, automóveis de passageiros e polímeros plásticos). Relativamente a novembro/2011, a média diária das exportações retrocedeu 20,5% (de US$ 1,089 bilhão para US$ 865,4 milhões), devido à diminuição nas vendas de produtos básicos (-31,6%, de US$ 502,9 milhões para US$ 344,0 milhões), semimanufaturados (-25,6%, de US$ 169,5 milhões para US$ 126,2 milhões) e manufaturados (-2,8%, de US$ 393,6 milhões para US$ 382,4 milhões).

Nas importações, a média diária até a 2ª semana de dezembro/2011, de US$ 924,1 milhões, ficou 36,5% acima da média de dezembro/2010 (US$ 677,1 milhões) e 12,8% inferior a novembro/2011 (US$ 1,060 bilhão). No comparativo com dezembro/2010, aumentaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (+124,1%), aeronaves e peças (+122,3%), combustíveis lubrificantes (+89,4%), veículos automóveis e partes (+63,1%), borracha e obras (+32,5%) e siderúrgicos (+32,5%). Em relação a novembro/2011, houve queda, principalmente, nos seguintes produtos: aparelhos eletroeletrônicos (-28,9%), farmacêuticos (-23,9%), plásticos e obras (-15,0%), equipamentos mecânicos (-14,9%) e combustíveis e lubrificantes (-12,8%).

Fonte: http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=567

Exportações brasileiras para os países árabes crescem 22% em 2011


Câmara de Comércio Árabe-Brasileira registra aumento expressivo nas relações comerciais entre árabes e brasileiros no período de janeiro a novembro de 2011, confirmando as boas expectativas para este ano.
São Paulo – As exportações brasileiras para os países árabes totalizaram US$ 13,8 bilhões no acumulado de janeiro a novembro de 2011, o que representa um crescimento de 22% em relação ao mesmo período de 2010. As importações provenientes dos países árabes também registraram aumento expressivo, fechando o mesmo período com US$ 9,3 bilhões e crescimento de 44% em relação ao ano anterior.
Segundo a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, as instabilidades registradas neste ano em alguns países árabes não estão comprometendo os resultados. “O relacionamento comercial entre Brasil e países árabes tem se mostrado aquecido durante todo o ano”, diz Michel Alaby, diretor geral da Câmara Árabe.
Do total de US$ 13,8 bilhões registrado pelas exportações brasileiras no acumulado de janeiro a novembro de 2011, a Arábia Saudita lidera como principal destino, registrando US$ 3,1 bilhões e crescimento de 14% em relação ao mesmo período de 2010. Em seguida está o Egito (US$ 2,3 bilhões e elevação de 29% em relação a 2010) e Emirados Árabes Unidos (US$ 2 bilhões e 19% de variação positiva). Na pauta dos produtos exportados, destaque para açúcar, carnes, minérios, cereais e óleos.
Das importações brasileiras dos países árabes, a Argélia lidera registrando US$ 2,9 3 bilhões e aumento de 34%, seguida da Arábia Saudita (US$ 2,8 bilhões e crescimento de 53%) e do Marrocos (US$ 1,1 bilhão e variação positiva de 81%). Destaque para o aumento das importações de petróleo e derivados, fertilizantes, sal e plásticos.
Câmara de Comércio Árabe-Brasileira-Fundada em 1952, a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira tem como missão aproximar comercialmente o Brasil dos países árabes, incrementando intercâmbios culturais e turísticos entre árabes e brasileiros. A Câmara Árabe oferece diversos serviços, como Certificação de Documentos, Informações de Mercado, Traduções, entre outros, e realiza eventos, workshops e cursos. Disponibiliza, também, o Espaço do Conhecimento Comercial, um centro de referência para pesquisas das relações entre o Brasil e os países árabes.
A entidade representa 22 países árabes - Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Djibuti, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Ilhas Comores, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Palestina, Síria, Somália, Sudão e Tunísia – além do Brasil. | Secex.


Fonte: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=184696

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Cabotagem - Contexto Geral

Introdução / Contexto Histórico

Cabotagem é a navegação entre portos marítimos de um mesmo país, sem perder a costa de vista. A cabotagem contrapõe-se à navegação de longo curso, ou seja, aquela realizada entre portos de diferentes nações.

Existe ainda o termo "cabotagem internacional", o qual é utilizado frequentemente para designar a navegação costeira envolvendo dois ou mais países. O transporte de cabotagem foi muito utilizado na década de 1930 no transporte de carga a granel, sendo o principal modelo de transporte utilizado quando as malhas ferroviária e rodoviária apresentavam condições precárias para o transporte.

O termo é derivado do nome de família do navegador veneziano do século XVI Sebastião Caboto, que explorou a costa da América do Norte ao margeá-la, da Flórida à foz do rio São Lourenço, no atual Canadá. Na América do Sul, Caboto, ao serviço da Coroa de Espanha, adentra o rio da Prata, pelo litoral, em 1527 em busca da mítica Serra da Prata, numa expedição que prolonga até 1529, sem lograr o seu objetivo. Por causa desses feitos na navegação costeira e em sua homenagem, a estratégia de navegação costeando o litoral recebeu o nome de cabotagem.

Surgiu em 2003 no Brasil uma modalidade de transporte aquaviário destinada à movimentação de madeira na costa brasileira, cuja frota de embarcações trafega em dois portos, com carga em um sentido e vazio em outro, incluindo barcaças adicionais que permitem a operação com um pequeno tempo de parada nos portos, operando sem interrupções e movimentando expressiva demanda. Dado que a frota serve exclusivamente a uma empresa e a uma carga homogênea denominou-se esse sistema como cabotagem industrial.

No Brasil atualmente 3 empresas operam na cabotagem industrial: Aracruz Celulose, Veracel e Arcelor Mittal Tubarão, que serviram de base para delinear esta pesquisa, no que tange examinar as premissas básicas desde a elaboração um projeto até a implantação da cabotagem industrial.


Imagem 1

Ganhos Obtidos

A principal premissa deste sistema é basicamente a substituição de um transporte puramente rodoviário, por um sistema em que as pontas, embora rodoviária, são menos significativas e que não impacta ainda mais o tráfego de caminhões por rodovias estaduais e federais.

Nos casos estudados foram identificados ganhos advindos com a implementação da cabotagem industrial tais como: reduções do tráfego nas estradas, dos índices de acidentes, nos custos de transporte, nas emissões de gases poluentes, além da economia com combustível.

Objetivo

O principal objetivo deste trabalho é propor um novo conceito de transporte de carga, a cabotagem industrial com base na literatura e na experiência identificada junto às empresas que praticam a cabotagem industrial no Brasil.

Como objetivo secundário, pretende-se responder, para uma melhor compreensão da cabotagem industrial, os seguintes questionamentos:

Ø  Como se caracteriza a cabotagem industrial no Brasil e no mundo?
Ø  Quais fatores influenciam as empresas a utilizarem esta modalidade de transporte?

Fonte:
VASCONCELOS, J. Matriz de fluxos de comércio interestadual de bens e serviços no Brasil – 1998. Rio de Janeiro: IPEA, 2001 (Texto para Discussão, 783).

Multimodalidade - Cabotagem

Multimodalidade

No cenário nacional da cabotagem, a Aliança detém atualmente mais de 50% do mercado, que ao todo envolve 18 navios em atuação, sendo 10 deles da armadora, que tem como concorrentes na cabotagem, a Log In Logística Intermodal e a Norsul Navegação.

Ao perceber o potencial no segmento de cabotagem (navegação costeira), a líder no transporte de contêineres no Brasil, a Aliança Navegação e Logística, braço da alemã Hamburg Sud, ambas do grupo Oetker, anuncia novos investimentos em frota, ao crer que desta vez saiam do papel os investimentos previstos para os portos brasileiros. A empresa fechou o ano passado com um faturamento de R$ 2,2 bilhões, e projeta incremento de 11%, nos negócios deste ano. As operações brasileiras do grupo no Brasil cresceram 9% no ano passado em relação ao ano anterior, sendo 6% nas exportações e 13% nas importações.

De acordo com Julian Thomaz, diretor superintendente da Aliança e diretor da Hamburg Sud no Brasil, um dos principais responsáveis pelo crescimento do ano passado, foram os navios graneleiros, devido ao boom mundial e à alta dos fertilizantes, mas ele vê na cabotagem boas perspectivas de ampliação. "Projetamos 5% de aumento na cabotagem este ano, mas acreditamos que o cenário brasileiro tem condições de crescer na casa dos 10% os próximos anos", diz.

CONCORRÊNCIA - No cenário nacional da cabotagem, a Aliança detém atualmente mais de 50% do mercado, que ao todo envolve 18 navios em atuação, sendo 10 deles da armadora, que tem como concorrentes na cabotagem, a Log In Logística Intermodal e a Norsul Navegação.

"Não temos dúvida de que a cabotagem seja a solução mais lógica para o transporte de cargas num País com mais de 15 portos, e 80% da população vivendo a até 200 km do litoral. Por isso, defendemos melhorias permanentes na infra-estrutura portuária do Brasil, como forma de intensificar o serviço, que se destaca pela segurança, pontualidade e custo competitivo", declarou José Antônio Balau, diretor da Aliança.

A Aliança utiliza hoje me dia no Brasil uma frota de 30 navios, 12 para rotas de longo curso, direcionadas a exportação e importação, nove graneleiros e o restante na cabotagem, onde retomou desde 1998 o transporte, com dois navios, e hoje, investe além do transporte por navegação, na movimentação porta-a-porta ao coletar as mercadorias nos clientes e a distribuição a partir do porto.

Balau explica que para a atividade não há a necessidade de importação de navios e revela que existem quatro unidades em negociação para serem construídos por estaleiros brasileiros. Além disso, o executivo levanta como vantagem o valor do frete, que, para percursos além de mil quilômetros, pode ficar até 10% mais barato do que no transporte por rodovia, além de prazos de entrega equiparados.

De acordo com o executivo, hoje são movimentados cerca de 450 mil contêineres, que foram migrados do modal rodoviário para o marítimo; em 1999, o movimento era de apenas 20 mil unidades. Mas ele coloca que a consolidação do setor depende também da desburocratização dos desembarques nos portos, além do alto preço praticado nos combustíveis, já que o custo para navios nacionais é 37% maior do que para navios que operam rota internacional.

Hoje, a Aliança opera em 15 portos - entre eles, no Mercosul, o de Buenos Aires e o de Montevidéu. No sul do Brasil, Rio Grande, Paranaguá e Itajaí. Na Região Sudeste, a armadora passa por Santos e Vitória - além de Fortaleza e Recife, no Nordeste, e, no Norte, o de Manaus.

FINANCIAMENTO - Prova da aposta no setor, a principal concorrente da Aliança no Brasil, a Log-In terá financiamento de R$ 630 milhões, para a construção de cinco navios, entre eles, uma unidade já começa a ser construída pelo estaleiro EISA, do Rio de Janeiro. Para o diretor presidente da Log-In, Mauro Oliveira Dias, em entrevista ao DCI, o transporte marítimo começa a entrar em nova fase no País e, hoje, o importante é que a limitação do crescimento do transporte de contêineres de cabotagem não está mais associado à oferta, mas à demanda.

"Havendo demanda, temos condições de trazer mais capacidade. É o grande marco dos projetos de investimento da Log-In", diz. Em 2008, a Log-In prevê aumentar em 75% sua capacidade de transporte, investindo na substituição do modal rodoviário pelo marítimo.

Atualmente, segundo Dias, o Brasil tem 71% das cargas transportadas por rodovias e apenas 19% do total pelo modal aquaviário. Ao se analisar o transporte na costa brasileira, apenas 18% das cargas transacionadas na região utiliza a cabotagem, enquanto 82% das cargas são embarcadas em caminhões. Dias evita fazer projeções sobre a demanda pela navegação de cabotagem, mas lembra de que a frota das companhias brasileiras aumentou em conjunto 47,2% ao ano, em média, desde 1999. Parte do plano de incremento da empresa, que prevê até 2010 aumentar sua presença em 500% no setor de transporte, é descobrir novos mercados.
  

 Fonte: Por Assessoria de imprensa do Porto de Santos

Movimentação de Carga - transportada pelo modal cabotagem (2002)

Movimentação de Carga

Em 2002, foram movimentadas nos principais portos do país que operam na navegação de cabotagem 135 milhões de toneladas. Desse total, 78% corresponderam a granéis líquidos, principalmente combustíveis, enquanto os granéis sólidos e a carga geral tiveram participação de, respectivamente, 17,5% e 4,5%.

A Petrobras é a maior transportadora marítima de granéis líquidos do país, tanto no longo curso quanto na cabotagem, devido tanto à regulação desse mercado, que provia à estatal o monopólio do transporte de petróleo e seus derivados, quanto à sua escala de operações. As atividades de transporte de petróleo, de seus derivados e de gás natural pela Petrobras são realizadas por sua subsidiária Transpetro, e a movimentação de granéis líquidos é feita principalmente em terminais privativos, dedicados à movimentação e estocagem de combustíveis.

Os granéis sólidos movimentados na navegação de cabotagem incluem principalmente minérios, que correspondem a 83,5% do total, e grãos agrícolas, que têm participação de 12%. Outros granéis sólidos movimentados são fertilizantes e sal.

Os principais movimentadores de granéis sólidos na cabotagem são o terminal de Trombetas e o porto de Vila do Conde, ambos no Estado do Pará. O porto de Vila do Conde movimenta a bauxita proveniente do terminal de Trombetas e com destino às instalações da Alunorte, onde o produto é transformado em alumina. Em 2002, foram embarcadas 7,3 milhões de toneladas de bauxita no terminal de Trombetas e desembarcadas mais de quatro milhões em Vila do Conde.

A grande maioria da movimentação de carga geral na navegação de cabotagem acontece nos cais públicos, ao contrário dos granéis líquidos e sólidos, que muitas vezes são movimentados em terminais privativos fora da área do porto organizado. A movimentação de carga geral na navegação de cabotagem tem apresentado crescimento acelerado desde 1997, conforme mostra o Gráfico 8: em 1996, eram movimentadas apenas 1,4 milhão de toneladas, número que subiu para 6,2 milhões, incluindo contêineres, em 2002, com crescimento de 354% no período.

Em 2001, as maiores movimentações de contêineres aconteceram nos portos de Rio Grande, Manaus e Salvador, conforme mostra o Gráfico 10. Alguns portos, em 2000, tinham mais de 50% de sua movimentação de contêineres na navegação de cabotagem, como os de Maceió, Porto Velho, Sepetiba, Recife, Manaus, Cabedelo e Natal, enquanto os de Santos e do Rio de Janeiro, por outro lado, tinham apenas 2,5% e 2,7%, respectivamente.

O fluxo de contêineres na navegação de cabotagem é bastante desbalanceado. Segundo dados do Anuário Estatístico Portuário de 2001, a maior oscilação entre embarque e desembarque aconteceu na região Sul, onde 82% da movimentação de contêineres aconteceram no embarque (ver Gráfico 11). Na região Nordeste, por outro lado, o embarque correspondeu a 42,5% da movimentação de contêineres, enquanto nas regiões Norte e Sudeste os embarques e desembarques foram equilibrados.









Cabotagem Industrial no Transporte de Madeira em Toras

Cabotagem Industrial no Transporte de Madeira em Toras

A cabotagem industrial é utilizada no transporte de toras de madeira no Brasil pela Aracruz Celulose S/A, líder mundial no mercado de celulose branqueada de eucalipto, empregada na fabricação de diversos tipos de papéis. Este sistema de transporte foi implementado de forma inédita no país pela empresa em 2003, e é o responsável pelo transporte de toras de eucalipto do centro produtor em Ponta da Areia em Caravelas (BA), até o centro consumidor em Barra do Riacho (ES), numa rota marítima de aproximadamente 275 km, percorridos em cerca de 12 horas de viagem pelo conjunto empurrador - barcaça, conforme ilustra a Figura 1.



Em 2007, a cabotagem industrial foi responsável por mais de 1,6 milhões de toneladas transportadas, como mostra a Tabela 1.
Tabela 1: Total Movimentando Anualmente no Transporte de Cabotagem Industrial


Fonte: Aracruz Celulose (2008)
A operação do conjunto é de responsabilidade da Companhia de Navegação Norsul, que utiliza quatro embarcações de tipo navios-barcaça, com capacidade unitária de transporte de 5 mil toneladas de madeira, com 114 m de comprimento, 23 m de largura e 4 m de calado; e, dois empurradores de 33 m de comprimento, movimentando-se a uma velocidade de 22,5 km/h,(Figura 3 e Figura 4).

Do ponto de vista econômico, a vantagem da operação está no melhor aproveitamento do empurrador, já que este passa a maior parte do tempo em operação de transporte, seja
“empurrando” as barcaças carregadas para Barra do Riacho, ou, então, “empurrando” barcaças vazias para Caravelas.



Figura 3: Transporte de Toras de Madeira
Fonte: Aracruz Celulose (2008)



Figura 4: Barcaça e Empurrador
Fonte: Aracruz Celulose (2008)

O investimento total foi da ordem de US$ 51 milhões, que contempla a construção dos terminais marítimos, os equipamentos de carga e descarga, as barcaças e os empurradores (ANDRADE, 2003). Desse total, cerca de US$ 32 milhões foram investidos pela Norsul oriundos de recursos próprios ou financiados pelo Fundo de Marinha Mercante, para a construção das embarcações (empurrador e barcaça), enquanto os 19 milhões restantes foram investidos pela Aracruz Celulose na construção dos terminais marítimos e na aquisição dos equipamentos de carga e descarga.

As principais vantagens para a empresa estão na redução do número de viagens rodoviárias e, consequentemente, as reduções no consumo de combustível, permitindo à Aracruz, ganhos na venda do crédito de carbono. Somado a isto, o sistema traz ganhos para a sociedade ao se reduzir o volume de tráfego na BR-101 e o número de acidentes na estrada.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O que influencia a oscilação do dólar?

SÃO PAULO – Quem acompanha, mesmo que de longe, o noticiário econômico, deve ter percebido as fortes oscilações do dólar no último mês. A moeda norte-americana, que começou setembro cotada a R$ 1,593, encerrou o mês valendo R$ 1,881, o que significa uma valorização de 18,11%.
Mas, você sabe o que pode influenciar na cotação do dólar para que a moeda registre tantos altos e baixos?
O diretor da Pionner Corretora de Câmbio, João Medeiros, ressalta que o dólar é tido como referência em todo o mundo, por conta da força da moeda e da importância dos Estados Unidos no cenário econômico global.
“No final do século XVIII, com a Revolução Industrial, quem detinha a moeda mais forte do mundo era a Inglaterra, com a sua libra esterlina. No início do século XX, este posto foi passado para os EUA, que ganhavam cada vez maior relevância na economia mundial”, afirma Medeiros.
Assim, a divisa passou a ser usada como referência nas transações de comércio exterior em todo o mundo e possui "relação de paridade" com as outras moedas globais. Como em qualquer mercado, quanto maior a procura pela moeda, maior a chance de ela se valorizar. O mesmo acontece em caso de menor interesse, que faz com que a divisa se desvalorize.
Crise internacional
Segundo o coordenador do curso de ciências contábeis da Faculdade Santa Marcelina, Reginaldo Gonçalves, a forte valorização do dólar ante o real neste último mês pode ser explicada pela aversão ao risco por parte dos investidores.
“Com a crise internacional e todos os problemas verificados na Europa – principalmente na Grécia -  quem sofre mais são os países emergentes: os investidores vendem as ações, convertem em dólar e retiram do país, em busca de ativos mais seguros”, afirma Gonçalves.
O economista da Gradual Investimentos, André Perfeito, aponta que em momentos de maior incerteza, os investidores privilegiam os ativos mais líquidos – caso do dólar e dos Treasuries (títulos da dívida pública norte-americana). “Quando as expectativas estão confusas, é comum a fuga para a liquidez e isso faz com que ativos de maior aceitação, como o dólar, sejam mais procurados”, afirma.
De acordo com o economista, por mais que o Brasil tenha uma economia estável e não traga grandes riscos para os investidores, o país ainda não é visto como um "porto seguro" pelos investidores internacionais.
Por isso, quanto maiores forem as incertezas em relação aos países emergentes, maior a procura por investimento em ativos seguros e estáveis, como os títulos norte-americanos – que apesar de terem tido a classificação rebaixada pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s, ainda são considerados porto seguro por investidores de todo o mundo.
“Os títulos de dívida dos EUA com vencimento em um ano estão oferecendo rentabilidade negativa e, mesmo assim, o investidor prefere saber quanto irá perder neste prazo do que arriscar em ativos mais inseguros”, afirma Perfeito.
O diretor da Pioneer reforça que, apesar da crise não ser no Brasil, o país acaba sendo afetado pela sua condição de “país emergente”. “Com a economia globalizada, tudo está interligado e os problemas internacionais afetam diretamente a cotação da moeda aqui ”, afirma Medeiros.
Reservas cambiais
De acordo com Gonçalves, se o país possui baixas reservas cambiais (que refletem o montante de moeda estrangeira - e ouro - acumulado pelo país), passa a depender do dólar para efetuar negociações internacionais, como pagar fornecedores. “Se isso acontece, há mais chances de ter uma valorização da moeda estrangeira”, afirma Gonçalves.
Entretanto, ele ressalta que, neste momento, o Brasil possui reservas cambiais bastante consistentes, por isso não há uma preocupação que o dólar se valorize por conta disso. “Temos US$ 348,9 bilhões em reservas (até o dia 04 de outubro). Nossas rerervas nunca foram tão elevadas”, afirma Gonçalves.
“Com as reservas que nós temos agora, temos uma garantia que não tínhamos no passado”, concorda Medeiros, da Pioneer.
Câmbio flutuante
As oscilações do dólar acontecem porque o Brasil é um país que possui câmbio flutuante, ou seja, onde a taxa de câmbio varia de acordo com o mercado e não é fixada pelo Governo.
O câmbio flutuante foi estabelecido no País em 1999, depois de décadas sob regime de câmbio fixo. De lá para cá, a moeda norte-americana enfrentou diversas crises e momentos econômicos conturbados e chegou a variar de R$ 1,32 (na estreia do regime) até R$ 3,96, em outubro de 2002.
“O cambio flutuante foi uma das melhores coisas que aconteceram na economia brasileira. Saímos das amarras do câmbio fixado pelo Governo e agora nossa moeda, de uma maneira geral, tem preço definido pelo mercado, pela lei da oferta e da demanda”, afirma Medeiros.
O professor da Santa Marcelina concorda. “O ideal é que o dólar seja flutuante, para o mercado se autodisciplinar”, conclui.
Mesmo com o câmbio flutuante, o Governo pode interferir na cotação da moeda, fazendo leilões de compra e venda de dólar, com objetivo de conter fortes movimentos de alta ou de baixa. O Banco Central interfere e lança títulos no mercado futuro para conseguir levar um equilíbrio", concui Gonçalves.

Fonte: http://www.infomoney.com.br

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Cumbica tem obras avaliadas por TCU

As obras de reforma e ampliação do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), foram avaliadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
A avaliação está relacionada à execução de serviços técnicos e as obras de engenharia para a prática das pistas de táxis de saída rápida para a pista de pouso de decolagem.
Foi verificado pelo TCU o sobrepreço inicial de quase R$ 22 milhões, porém após ouvir Gustavo do Vale, presidente da Empresa Brasileira de infraestrutura Aeroportuária (Infraero), foi apresentado uma nova planilha de orçamento para licitação com redução de R$ 17,5 milhões no valor da obra.
Também está sendo acompanhado pelo TCU o encontro de contas resultante da rescisão do contrato para adequação do sistema de pistas e pátios do aeroporto, na qual  houve possível risco de dano.
O relator do processo foi o ministro Raimundo Carreiro.

Após caírem no início dos negócios, ações da Apple sobem nos EUA

Depois de caírem no início dos negócios, um dia depois  da morte de Steve Jobs, as ações da Apple passaram a apresentar valorização no fim da manhã desta quinta-feira (06/10).

Após registrarem preço mínimo de US$ 372 por volta das 10h50 (horário de Brasília), as ações da Apple mudaram a trajetória e, por volta das 11h30 (horário de Brasília), subiam 1,4%, a US$ 383.

De acordo com a Bloomberg, as ações da Apple já subiram mais de 9000% desde que Jobs retornou para a companhia, em 1997.

O valor dos papéis da Apple mais que dobraram nos últimos dois anos, enquanto as ações da Microsoft subiram 5,1% e os da Intel mostraram valorização de 14% no mesmo período.

Jobs, que morreu nesta quarta-feira (05/10) aos 56 anos, criou o estúdio de animação Pixar e pai de produtos como o Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Empresas que ganharem o leilão dos aeroportos terão que buscar nível da Iata

O governo pretende aproveitar a concessão dos aeroportos para incluir em seus editais regras que garantam que as empresas que vencerem os leilões vão oferecer aos passageiros o nível “C” da Associação Internacional de Transporte Aéreos (Iata).
Os aeroportos que serão concedidos são o de Cumbica, em Guarulhos, Viracopos, em Campinas e Juscelino Kubitscheck, em Brasília, isto ocorrerá em um leilão que deverá ser realizado no dia 22 de dezembro na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
Empresas que ganharem o leilão dos aeroportos terão que buscar nível da Iata A escala do nível da Iata varia de “A” a “F”, nela são avaliados o fluxo de passageiros, atrasos e a condição de conforto.
O governo vai estipular metas fixas no contrato das empresas, que caso não sejam cumpridas poderá resultar em punição na hora do reajuste anual das tarifas ou as empresa serão obrigadas aumentar o investimento.
Por exemplo, o tempo de espera dos aviões na fila para decolagem terá que ser de até cinco minutos em 95% dos casos e em 99% não poderá ficar mais que 15 minutos aguardando. Portanto, a tolerância será apenas de 1%, e o prazo para entrada do avião na posição de pátio não poderá passar de dez minutos.
Já na fila dos raios X, os passageiros não poderão esperar mais que cinco minutos em 5% dos casos, e somente 2% poderão esperar por mais de 15 minutos.
Enquanto as metas para check-in, embarque, desembarque e restituição de bagagem ainda estão sendo finalizadas, mas elas irão considerar 99% do volume de usuários.
Conforme fontes do governo, o Aeroporto de Guarulhos possui notas “D” e “E” conforme o horário de pico, o Aeroporto de Viracopos tem nota “C” sendo que apresenta amplo espaço para expansão e o Aeroporto de Brasília tem nota “D”.
Para avaliar o nível dos aeroportos serão feitos relatórios anuais nos quais vão ser medidos os parâmetros, que estarão sob fiscalização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que autoriza os reajustes tarifários.
Serão realizadas pesquisas, a cada 12 meses, com os usuários para que ele avalie os elementos, como alimentação (qualidade e variedade), sanitários (limpeza, higiene e localização), assentos na sala de embarque (qualidade e quantidade), placas de sinalização, informação sobre voos, serviços de telefone e internet, estacionamento e por fim os meios de transporte (táxi e outros).

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Alta do Dólar causa falta de peças para reposição

Devido ao aumento do dólar varias empresas congelaram suas importações de parte e peças, logo logo teremos um grande deficit de todos os tipos de peças no mercado. Ai estaremos com a lei da oferta de da procura. Quem tiver a disponibilidade das peças ira vender ao preço que lhe convem.

Podemos ver esta cadeia se iniciando nas seguintes empresas: Haldex, Mercedes-Bens (reposição de peças), Scania (reposição de peças), Elring , entre outras.

Compra - Venda
1,8780 - 1,8795 Dólar Com.
1,5900 - 1,7300 Dólar Paral.
1,3300 - 1,3310 Euro (Dólar)
2,4990 - 2,5010 Euro (Real)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Dólar fica na dianteira e Bovespa na lanterna

Em setembro, a crise da dívida soberana europeia guiou o comportamento de investidores. O receio que a Grécia não cumpra as metas impostas para receber nova rodada de auxílio e os possíveis efeitos de uma moratória grega sobre o sistema financeiro causaram fuga para ativos considerados seguros em tempos de turbulência.
O dólar comercial foi o maior beneficiado nessa corrida. A moeda subiu 18,14% em setembro, o campeão dentro do ranking de investimentos acompanhados pelo Valor. Mas cautela, pois o movimento de alta da moeda não deve se sustentar no longo prazo, segundo analistas.

Mesmo com a crise rondando a Europa, a segunda melhor opção foi o euro, que acumulou ganho de 9,07% no mês.

Já o ouro, clássico porto seguro dos investidores, teve ganhos mais modestos em setembro. O metal precioso subiu 3,07% na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). Segundo o administrador de investimentos Fábio Colombo, o aumento menor pode ser explicado pela sequência de altas do metal nos últimos meses, fazendo com que outros ativos, como o dólar, parecessem mais atraentes para investidores.

Fechando a lista de ganhadores estão as aplicações de renda fixa. Tanto o CDI quanto o o CDB subiram 0,94%. A caderneta de poupança, como é comum, ganhou 0,6% no mês.

Já a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou o sexto mês seguido de queda. O Ibovespa terminou o mês com recuo de 7,38%.

Na perspectiva anual, as posições do ranking trocam de lugar. O ouro é o melhor investimento, com alta de 19,39%, seguido pelo dólar comercial, com valorização de 12,97%.

No ano, o Ibovespa recua 24,5%. Já na renda fixa, o CDI ganha 8,70% e o CDB sobe 8,66%. A caderneta de poupança tem retorno de 5,62%.

Fonte: http://www.circuitomt.com.br/

Transporte Dutoviário

Características: Esses Dutos são tubulações especialmente desenvolvidas e construídas de acordo com normas internacionais de segurança, para transportar petróleo e seus derivados, como gás, álcool, produtos químicos diversos por distâncias especialmente longas.
 
O Transporte Dutoviário pode ser dividido em:
 
Oleodutos: são produtos transportados tais como: petróleo, óleo, combustível, gasolina, querosene, nafta e entre outros.
Minerodutos: Minério de ferro, Concentrado fosfático, Sal-gema entre outros.
Gasodutos: cujo é o transporte de gás natural.


Tipos de Dutos:

Subterrâneos: São aqueles que são enterrados para serem protegidos contra acidentes provocados por outros veículos, máquinas agrícolas e também contra o vandalismo de moradores vizinhos próximos da linha dutoviária.

Aparentes: São aqueles visíveis, o que normalmente acontece nas chegadas e saídas das estações de bombeio, nas estações de carregamento e descarregamento.

Submarinos: São denominados aqueles que a maior parte está submerso no fundo do mar. Este método é mais utilizado no transporte da produção do petróleo de plataformas marítimas.

Desvantagens

Ocorrendo algum tipo de danificações nos dutos, por exemplo, acidentes nas tubulações submersas ocorrem vazamentos assim espalhando o produto que está sendo transportado no mar. Podendo ocorrer danos ambientais.

Empresas com esse Modal

PETROBRÁS: dispõem de extensa rede de oleodutos, gasodutos e polidutos (cerca de 7.000 km) que interligam campos petrolíferos, terminais marítimos e terrestres, bases de distribuição, fábricas e aeroportos.

CTDUT (Centro de Tecnologia de Dutos): Laboratório que fazem pesquisas destinadas a testes de produtos, equipamentos e sistemas, utilizados na malha dutoviária.

Exemplo de Dutoviário

Gasoduto Bolívia-Brasil o maior da América Latina:

O gasoduto também conhecido como GASBOL, começou a ser construído a partir de  1997 e iniciando sua operação em 1999 transporta o gás natural com início de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia até Canoas-RS, São 3150 km de extensão, sendo 2593 km em solo brasileiro construído nas mais variadas e difíceis condições de passagem, atravessando fazendas, cidades, montanhas, rios, rodovias, cortando 5 estados e respeitando o meio ambiente.
Até a construção deste gasoduto, o Brasil possuía apenas 4,5 mil km de dutos para transporte de gás. Com a obra o investimento de  US$ de 2 bilhões o país aumentou em quase 60% esta malha, gerando crescimento econômico em grande parte do país.

Gasoduto Bolívia Brasil:

·       3150 km de extensão – 557 km na Bolívia e 2593 km no Brasil;
·        Capacidade de até 30 milhões de m3 de gás por dia;
·        Rede de distribuição: tubos de aço carbono de 16 a 32 polegadas de diâmetro;
·        Segurança: Monitoramento 24 horas via satélite.

18º Salão Internacional de Transporte

Do dia 24 a 28 de outubro ocorrena no Anhembi.


Os avanços tecnológicos de um setor que nunca para em um único lugar.

Fenatran será palco dos grandes lançamentos de produtos com tecnologia Euro V.

A  FENATRAN - 18º Salão Internacional do Transporte - é o principal evento brasileiro no segmento e um dos cinco maiores do mundo na área de produtos e serviços destinados aos transportadores de cargas em diversos modais e operadores logísticos. Com mais de 30 anos de tradição, promove a realização de negócios e a exposição dinâmica de lançamentos globais para mais de 55 mil profissionais do setor interessados em conhecer de perto os produtos e tecnologias mais modernas e sustentáveis, desenvolvidos especialmente para controle de poluentes.

Fenatran 2011 - Transporte na rota da sustentabilidade.
Edição: 18ª
Data: 24 a 28 de outubro de 2011
Horário: das 13h às 21h
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi - São Paulo - SP - Avenida Olavo Fontoura, 1.209 - São Paulo - SP
Área Global de Exposição: 100 mil m²
Expositores: cerca de 365 expositores de 15 países
Público: em torno de 55 mil visitantes/compradores de 45 países
Periodicidade: Bienal

Você não pode ficar de fora de um evento com tanta carga de inovação.






Visitação:
Exclusivamente para industriais, comerciantes, compradores e técnicos do setor e afins, sendo proibida a entrada de menores de 12 anos, mesmo que acompanhados.
Entrada gratuita para o visitante que efetivar o pré-credenciamento no site ou apresentar convite na entrada da feira. Inscrições no local estarão sujeitas a cobrança de R$50,00 por visitante.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Expansão do Porto e do Pré-Sal estimula novos investimentos e projetos

O processo de expansão do Porto de Santos e do Pré-Sal tem demandado investimentos e novos projetos para a Baixada Santista.
Créditos: Davi Ribeiro
Alguns deles foram destacados pelos participantes da mesa-redonda ''O crescimento do Porto de Santos, as oportunidades do pré-sal e suas consequências regionais", durante a 9ª edição do Santos Export.

Os municípios de Guarujá e Cubatão também estão se preparando para o desenvolvimento da região devido à expansão do porto e do pré-sal.

Segundo Carlos Alvo Blask, representante da prefeita de Guarujá Maria Antonieta de Brito, a cidade conta com uma área de 4,5 milhões de metros para atender a demanda das empresas portuárias.

"A intenção é desenvolver um plano viário, passando pela Perimetral da Margem Esquerda, que ligará todo o processo portuário com o retroportuário", explicou.

Fonte: www.atribuna.com.br

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Empresas mantém silêncio sobre nova regulamentação de ferrovias

SÃO PAULO - Depois de o governo publicar o novo marco regulatório das ferrovias na edição de hoje do Diário Oficial da União, representantes da iniciativa privada e empresas do setor preferem não comentar o assunto.

As novas regras estabelecem o chamado direito de passagem, para que as demais concessionárias possam usar a malha das concorrentes depois de pagar taxas. São instituídas também metas de produção e segurança por trecho para que locais subutilizados passem por investimentos, entre outros itens.

Procuradas pela reportagem, as duas principais empresas do setor - América Latina Logística e MRS Logística - afirmaram que os pronunciamentos sobre o assunto estão sendo feitos pela Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF). Até a publicação deste texto, a ANTF disse que não iria comentar o assunto.

No começo do mês, o diretor executivo da ANTF, Rodrigo Vilaça, disse ao Valor que a entidade iria questionar judicialmente se as propostas fossem adiante.

Grupo TPC abre 300 vagas para área de logística em PE

A empresa pretende preencher 70% dos cargos com mulheres.
Atuação é em centro de distribuição instalado em Jaboatão dos Guararapes.

O Grupo TPC, operador logístico que atua nos segmentos de cosméticos, saúde, óleo e gás, logística geral, portuário, entre outros, abriu processo seletivo para preencher 300 vagas em um novo centro de distribuição que está sendo instalado em Jaboatão dos Guararapes, município da Grande Recife, em Pernambuco. As oportunidades são para as áreas operacionais e administrativas e tem início imediato (veja abaixo).
A empresa pretende preencher 70% dos cargos com mulheres. O motivo da preferência é o novo centro de distribuição ser dedicado a atender a uma fabricante de cosméticos.Todas as vagas passam pelas etapas de análise de currículo, entrevista e teste com o RH e, na fase final, entrevista com o gestor da área.
A empresa oferece regime de contratação CLT e benefícios como seguro de vida e assistência médica, entre outros.
Adriana Giavaroto, gerente de RH, diz que o Grupo TPC busca profissionais que tenham dedicação e vontade de trabalhar, que sejam comprometidos e abracem os projetos da empresa.
Para saber detalhes das vagas, o candidato poderá acessar o site da empresa pelo link http://www.grupotpccom/trabalheConosco.html. Para se inscrever são dois caminhos: via site pelo endereço http://selecao.grupotpc.com ou enviar currículo para o e-mail rhjaboatao@grupotpc.com.



Grupo suíço de logística Kuehne+Nagel compra a brasileira Eichenberg

ZURIQUE, Suíça, 18 Jul 2011 (AFP) - O grupo suíço de logística Kuehne+Nagel comprou sua colega brasileira Grupo Eichenberg, anunciou nesta segunda-feira a empresa, que não divulgou o total da operação.

A empresa brasileira trabalha no setor do frete aéreo nacinal e também opera na Argentina, Chile e Uruguai, o que permitirá à Kuehne+Nagel reforçar sua presença em uma região considerada pelos suíços um mercado-chave.

A empresa familiar Grupo Eichenberg, cuja sede se encontra em Porto Alegre, emprega 700 pessoas e tem um volume de negóciso, segundo os analistas da Helvea, de quase 196 milhões de dólares.

O lucro do grupo suíço aumentou no primeiro semetre 11%, a cerca de 382 milhões de dólares.

Fonte: www.g1.com.br

terça-feira, 19 de julho de 2011

Gol formalizará aquisição da Webjet no dia 29

 A companhia aérea Gol deverá levar formalmente ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a informação sobre a compra de 100% da Webjet, por R$ 96 milhões, no próximo dia 29.

A data é justamente o prazo limite de 15 dias úteis após o anúncio para a empresa protocolar a operação no órgão antitruste. No caso da Gol/Webjet, o anúncio de fusão ocorreu na última sexta-feira.

Mas ontem (14) já houve um primeiro contato informal entre as partes, em Brasília. Segundo fontes, a empresa se comprometeu com o Cade de que passará todas as informações que forem solicitadas sobre o negócio. Também se dispôs a fazer um Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação (Apro), conforme gostaria o Conselho.
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O valor de mercado da Webjet seria de R$ 310,7 milhões, mas a diferença em relação aos R$ 96 milhões que serão pagos pela Gol aos sócios se refere a dívidas da empresa

Marca no mercado
Esse Apro garante que a marca Webjet não saia do mercado e que as companhias continuem a operar com estruturas separadas antes de a operação passar pelo crivo da autarquia. Quando anunciou o negócio, a Gol já adiantou que a marca da empresa comprada desapareceria, já que, segundo o presidente da empresa, Constantino de Oliveira Junior, o principal objetivo da compra é ampliar destinos de voos destinados a grandes centros e outras capitais.

Para o Cade, porém, é preciso levar em conta que a marca Webjet é um ativo importante e que a estrutura operacional da companhia poderia ser aproveitada por uma nova empresa que tivesse interesse em entrar no setor, o que tenderia a acirrar a concorrência. A principal preocupação do conselho, e que já foi enfatizada em outras operações do setor que passaram pelo órgão, diz respeito justamente ao interesse demonstrado por Constantino: a de usar a Webjet para ampliar a malha de linhas da Gol. Isso porque, a grade de horários que as aéreas dispõem para colocar suas aeronaves em operação bem como os locais de destino e partida - conhecidos como slots - são os principais ativos do setor e vem sendo disputado de forma acirrada, dado o cenário de aumento do fluxo aéreo no País.

O Cade, num primeiro momento, não se manifesta sobre a operação, mas quer garantir que o mercado não será fortemente alterado em termos de rivalidade até que a aprovação ou rejeição do negócio ocorra.

O valor de mercado da Webjet seria de R$ 310,7 milhões, mas a diferença em relação aos R$ 96 milhões que serão pagos pela Gol aos sócios se refere a dívidas da empresa que a Gol assumirá com a conclusão do negócio. De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Gol encerrou o mês de maio com 35,39% de participação no mercado doméstico e a WebJet, com 5,16%. Juntas, elas se aproximarão da TAM, atualmente com 44,43% do mercado.

Também é aguardada para os próximos dias a avaliação da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda sobre a união entre as áreas TAM e Lan.

Como a Lan é uma companhia chilena, o processo também está sendo avaliado no país-sede da empresa. O parecer da Seae estava praticamente finalizado, mas antes de ser publicado foi verificado que faltavam informações a respeito das operações de cargas leves e o documento está em reelaboração. Dentro do Cade, a expectativa inicial é de que não haverá problemas de concentração com essa união.


Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1011181

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Scania apresenta caminhão para o segmento semipesado

A Scania apresenta seu modelo exclusivo para o mercado de caminhões semipesados brasileiro, o P 270, veículo desenvolvido especialmente para aplicações, como carga seca, caçamba, frigoríficos, tanque e sider/baú. Equipado com motor de 9 litros e 270 cavalos de potência, o semipesado Scania tem como principais diferenciais: alto torque, conforto para o motorista, economia de combustível e elevado valor de revenda.


“O P 270 chega para aumentar o portfólio de caminhões Scania, com agilidade e baixo custo operacional. Percebemos que muitos de nossos clientes de caminhões pesados também atuam no segmento semipesado. Como temos o compromisso de entregar soluções adequadas e rentáveis para o transportador, decidimos oferecer aos nossos clientes a opção de contar com um veículo semipesado Scania em sua frota.”, afirma Roberto Leoncini, diretor geral da Scania Brasil.


Com o objetivo de entregar o caminhão de acordo com a necessidade de negócio de cada cliente, a Scania oferece o P 270 com duas configurações de roda (4×2 e 6×2), duas opções de cabine, a CP 14 (sem leito) e a CP 19 (com leito). Além de quatro possibilidades de entre eixos, o que permite a montagem de implementos com diferentes comprimentos para transportar da melhor forma cargas densas ou volumétricas.


Como opcionais, os veículos podem ser equipados com ar condicionado, defletores de ar e a já consagrada tecnologia Scania Opticruise, caixa de câmbio automatizada que permite ao motorista obter melhor desempenho na direção. Completam a gama de atrativos os vidros elétricos, CD Player e preparação para rádio PX.


“O segmento semipesado está em pleno crescimento, sendo que em 2010 ele representou 35% do mercado total de caminhões. Para atender a este segmento altamente competitivo, mantivemos as melhores características dos veículos pesados da Scania, como economia de combustível, além de investirmos em conforto e ergonomia da cabine para proporcionar mais produtividade e bem estar ao motorista”, completa Leoncini.


Seguindo o conceito de prover soluções para o transportador, a Scania também oferece opções em serviços que garantem disponibilidade dos veículos, condição fundamental para aplicações em que os caminhões precisam operar continuamente.


De acordo com a necessidade de cada cliente, a montadora oferece Pacotes de Serviço com peças e mão de obra inclusas, plano de manutenção adequados às características de cada operação, estoque de peças e apoio técnico das equipes das Casas Scania.
Fonte: http://www.viracopos.com.br/noticias/cargas/scania-apresenta-caminhao-para-o-segmento-semipesado

GEFCO dobra capacidade de armazenagem

Empresa implantou o sistema de posição pallets

A GEFCO Logística investiu R$ 500 mil nas unidades de Campinas, Curitiba e Guarulhos para a instalação de estruturas verticais de armazenamento em posição pallets. Com este novo sistema, a empresa pretende dobrar a capacidade de receber cargas multimodais podendo receber até oito mil toneladas.

Além desta verticalização na armazenagem, a companhia também contará com o novo sistema de gerenciamento para mercadorias que será integrado ao programa de monitoramento de transporte e ao ERP (ferramenta de back office), o que de acordo com a empresa otimizará as operações e a segurança administrativa e fiscal.

Luiz Alcantara, diretor de operações rodoviárias e de logística da GEFCO, apontou que as melhorias acompanham as exigências de mercado. “O investimento para dobrar a capacidade de armazenamento da companhia demonstra o quanto a empresa está atenta à crescente necessidade por este tipo de serviço logístico no mercado brasileiro e no Mercosul. A estrutura está preparada para atender prontamente aos clientes”, afirmou.

Fonte: http://www.viracopos.com.br/noticias/cargas/gefco-dobra-capacidade-de-armazenagem

sábado, 11 de junho de 2011

A importância do Transporte Marítimo

Um dos modais mais importantes para a indústria e a logística no Brasil, o transporte marítimo ainda não tem todo o seu potencial devidamente utilizado. Sua importância está diretamente ligada a intermodalidade, à geração de novos empregos, ao aumento na movimentação de cargas no país e ao fortalecimento do setor de logística no mercado nacional. Apesar de todas as dificuldades que enfrenta - com portos ainda inadequados, burocracia e altas tarifas, para citar apenas algumas - o setor movimenta mais de 350 milhões de toneladas ao ano. Fica fácil imaginar o quanto este número pode melhorar se houver uma preocupação e um trabalho efetivos para alterar este quadro.

    É triste explicar como um país cujo litoral é de 9.198 km e que possui uma rede hidroviária enorme, ainda não explore adequadamente o transporte marítimo. É óbvio que o investimento necessário para otimizar e modernizar este sistema é grande e que a movimentação de cargas por ele não tem a mesma velocidade do transporte aéreo ou ferroviário. Mas são 16 portos com boa capacidade, com destaque para os de Santos (SP), Itajaí (SC), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Paranaguá (PR) e Vitória (ES). Existem ainda duas hidrovias para o transporte fluvial no interior do Brasil e com os países vizinhos do sul e sudeste (as hidrovias Paraná-Paraguai e Tietê-Paraná). Então, fazer o setor, responsável por 11,72% do movimento de carga registrado no país, crescer é difícil, mas não impossível.
    O número de empregos gerados seria fator determinante para a diminuição da pobreza no país.
    Quantos postos de trabalho seriam criados com a ampliação da indústria naval, com o aumento nas empresas de transporte, com os novos postos de fiscalização e controle, com a indústria de peças, com novos fornecedores, com a ampliação de mão-de-obra nos portos? É uma verdadeira bola de neve, que não iria parar de crescer. Dados do Governo Federal mostram que em 1999, o país tinha 44 portos, operados por cerca de 62 mil trabalhadores. Com um investimento sério no transporte marítimo, estes números poderiam alcançar patamares excelentes. Uma análise superficial pode apontar para, pelo menos, a duplicação destas vagas.
    O modal aquaviário é fundamental para promover e integrar o país interna e externamente. Afinal, são oito bacias com 48 mil km de rios navegáveis, reunindo, pelo menos, 16 hidrovias e 20 portos fluviais. Entre 1998 e 2000, 69 milhões de toneladas foram movimentadas. Modernizado e adequado às exigências de um mundo globalizado, o transporte marítimo pode diminuir distâncias internas e ser decisivo na consolidação do Mercosul, além de aumentar o comércio com os demais continentes.
    Outro grave problema em relação aos portos é o custo de embarque por contêiner. Apesar de ter diminuído em quase US$ 300, o valor ainda é muito alto comparando-se aos portos estrangeiros. Há muita burocracia e os portos nacionais ainda não têm o mesmo preparo que os europeus ou asiáticos. Falta preparo e maiores investimentos para suportar um aumento significativo nas exportações.
    O Governo demonstra preocupação com o setor de transportes, tendo iniciado uma reestruturação, quando foram criados o Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte (Conit), o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Mas ainda é pouco, já que o país permanece atado à malha viária como principal meio de escoamento da produção. Muito mais precisa ser feito, já que as possibilidades de crescimento, em todos os sentidos, são imensas e o transporte multimodal segue em ritmos muito lento. Somente usando várias formas de transporte, com custos reduzidos, menor tempo para deslocar as cargas poderão diminuir preços, fortalecendo o consumo interno e fomentando mais exportações.
    Possuir uma frota mercante de real poder é questão não só de desenvolvimento social e comercial mas, também, de segurança e estratégia. Se não há como fazer girar o seu comércio por falta de navios, o Brasil fica à deriva, guiado por empresas estrangeiras. Em termos de segurança, a frota se torna um apoio fundamental para a Marinha de Guerra em caso de necessidade. Inúmeros exemplos, como a Guerra do Golfo, onde a navegação civil ajudou no conflito, ilustram isso.
    Para o setor da logística, o transporte marítimo também significa crescimento. É um mercado muito grande e praticamente virgem, se considerarmos a magnitude do potencial brasileiro. Há muito o que se fazer nos portos e nos elos de ligação com o transporte rodoviário e ferroviário. Pode-se imaginar uma variada gama de opções para os profissionais da logística atuarem. Quer seja diretamente nos portos, nas empresas marítimas, de armazenamento ou junto às transportadoras dos outros modais.
    Os números mostram que o transporte marítimo é o famoso gigante adormecido. Em 2000, portos fluviais, lacustres e marítimos foram responsáveis pela movimentação de 460 milhões de toneladas de carga. Um ano antes, o setor hidroviário teve 13,8% de participação no transporte nacional, ficando atrás das ferrovias (19,5%) e das estradas (61,8%). Em 1985, as hidrovias movimentaram 18,3%, contra 23,6% do setor ferroviário e 53,6% do rodoviário. Nota-se aí que a utilização do setor marítimo está diminuindo. Ou seja, postos de trabalho estão sendo fechados e o prejuízo ganha escala global dentro da economia brasileira. Como se não bastasse o problema social, há ainda a sobrecarga na malha viária, cujas condições são cada vez piores graças ao aumento no tráfego de caminhões, algo que amplia os índices de acidentes e mortes em nossas estradas.

Fonte: http://www.ecivilnet.com/artigos/transporte_maritimo_importancia.htm

Processos de Compras












Logística reversa esbarra no custo

Logística reversa ditará competitividade das empresas
Logística reversa esbarra no custoUm levantamento do CLRb (Conselho de Logística Reversa do Brasil) apontou que a adequação da logística reversa está estimada em R$ 18,5 bilhões. De acordo com Paulo Roberto Leite, presidente da entidade, a atividade abrangerá a conformidade da cadeia atual às exigências de recolhimento, separação, transporte e reprocessamento dos resíduos gerados pelo consumo.

Conforme consideração do conselho, entre 40% e 50% do recurso deverá ser desembolsado pelo setor de transporte. No entanto, Leite pontou que o segmento pode ser fortemente beneficiado pelo setor de reciclagem.

Dentre os serviços que as empresas teriam que readequar para aprimorar a logística reversa estão: coleta, transporte, armazenamento e destinação final do produto dispensado pelo consumidor final. Porém, o fato é que as companhias não se prepararam para isso e, na verdade, nem planejaram a atividade.

A atenção só se voltou para a questão quando a preservação ambiental entrou em evidência no País. Amarildo Nogueira, professor universitário e consultor em Processos Logísticos, afirmou em seu artigo “Logística Reversa no Brasil”, que “com a preocupação em preservar o meio ambiente, existe uma clara tendência de que a legislação ambiental caminhe no sentido de tornar as empresas cada vez mais responsáveis pelo ciclo de vida de seus produtos”.

Porém, observa que “do ponto de vista financeiro, fica evidente que além dos custos de compra de matéria-prima, de produção, de armazenagem e estocagem, o ciclo de vida de um produto inclui também outros custos que estão relacionados a todo o gerenciamento do seu fluxo reverso”.

Entretanto, o que as companhias não tinham se dado conta é que o processo da logística reversa também pode ser rentável. Para Nogueira, cuidar da logística reversa será, daqui a pouco tempo, uma questão de competividade. “É importante ressaltar que existe um fluxo reverso, do ponto de consumo até o ponto onde este produto teve seu início de produção. Este fluxo reverso precisa ser gerenciado para obtenção de ganhos expressivos nos negócios”, considerou.

Há duas semanas, durante uma palestra, Leite afirmou que a iniciativa será “um enorme desafio para o transportador”. Maricê Léo Sartori, consultor e professor de logística da Fatec (Faculdade de Tecnologia de Americana), declarou durante o EcoTransporte 2011 (leia: Logística reversa ainda gera dúvida, publicada no Webtranspo em 20 de maio) que as empresas precisam pensar em adequar o plano Logístico.

Uma das principais dificuldades será criar pontos de coleta de materiais para fazer funcionar a atividade. “É preciso pensar onde centralizar as estações de coletas e aumentar a transportabilidade a fim de minimizar o prejuízo das operadoras que estão recolhendo”, comentou o consultor.
Sartori destacou que as empresas andavam preocupadas apenas com suas imagens, com o que o descarte incorreto da embalagem que produzem poderia causar para a empresa, já que o debate no momento é a preservação ambiental; no entanto, enfatizou que a logística reversa eficiente será uma questão de sobrevivência.

Fonte: Aeroporto de Vircopos http://www.viracopos.com.br/noticias/logistica/logistica-reversa-esbarra-no-custo