Logística

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A Logística é a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Logística e Distribuição

Cidades do ABC paulista também vão restringir circulação de caminhões

Proibição passa a valer das 6h30 às 9h e das 16h às 20h a partir de dezembro nos sete municípios


A exemplo do que ocorreu na capital, as cidades do ABC paulista vão proibir a circulação de caminhões em 23 vias a partir do dia 21 de dezembro. A medida, decidida anteontem pelo Consórcio Intermunicipal do ABC (conselho que reúne as sete prefeituras da região), é uma tentativa de reduzir os congestionamentos nos três grandes eixos de interligação da região.
A restrição vale apenas nos horários de pico (que lá são das 6h30 às 9h e das 16h às 20h) e só afeta os caminhões. Veículos Urbanos de Carga (VUCs) terão trânsito livre, a exemplo do que ocorre em São Paulo. Por isso, segundo o Consórcio, a restrição não trará impacto significativo ao trânsito da capital.
O prefeito de Diadema, Mário Realli (PT), presidente do Consórcio, diz que a medida teve de ser tomada após a inauguração do Trecho Sul do Rodoanel e das restrições à circulação de caminhões em vias como a Avenida dos Bandeirantes, na capital. Essas mudanças inverteram o sentido do trânsito de veículos pesados dentro das cidades do ABC.
A multa para quem furar a restrição será de R$ 85,51 e renderá cinco pontos na carteira de habilitação. Será aplicada pelas prefeituras. Mas ainda não está claro se o caminhão será multado por toda cidade em que passar ou se será uma única multa por dia, como ocorre em São Paulo.
Assim como aconteceu quando as restrições tiveram início na capital, a medida já causa polêmicas. Para o assessor especial do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região (Setcesp), Adauto Bentivegna Filho, a medida não via reduzir o trânsito. "As empresas trocam os caminhões por VUCs ou peruas e continuam a circular. Medidas como essa são eleitoreiras", diz.
Transporte público. O prefeito de Diadema afirma que as prefeituras têm ciência de que a determinação, por si só, não é a solução definitiva para o trânsito. "É uma ação pontual." Melhora, diz ele, só com mais investimentos em transporte coletivo. "Estamos buscando investimentos, especialmente do governo federal", afirma, referindo-se à proposta da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos de construção de um monotrilho passando pelo ABC (obra que teria recursos federais). "Mas não quer dizer que, com o monotrilho, essas restrições vão terminar", afirma Realli.
A pesquisa mais recente sobre mobilidade na Grande São Paulo, a Origem/Destino, feita pelo Metrô em 2007, apontou o ABC como a única área da Região Metropolitana em que a maioria dos moradores usa carro em vez de andar no transporte coletivo.
Integração. Vias como as Rodovias Anchieta e Imigrantes e a Avenida dos Estados (continuação da Avenida do Estado que serve como alternativa à Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Melo, na zona leste) não serão afetadas. O motivo, segundo o Consórcio, é que foi dada prioridade para as vias que fazem ligação local.
Outra mudança é que, dentro de um mês, as companhias de tráfego locais passarão a conversar entre si para organizar o trânsito - o que nunca havia ocorrido,
Apesar do parque industrial existente na região, a expectativa das prefeituras - compartilhada pela Federação das Industrias do Estado de São Paulo (Fiesp) - é de que a atividade industrial da região não será afetada. "Eles vão se adaptar", diz Realli.
O rodízio municipal de veículos, outra medida da capital que já chegou a ser discutida no ABC no passado, não chegou a ser abordada na reunião que definiu as restrições aos caminhões. "Não é uma medida em estudo", informa o Consórcio, em nota.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,cidades-do-abc-paulista-tambem-vao-restringir-circulacao-de-caminhoes,796280,0.htm

sábado, 14 de janeiro de 2012

Desafio logística 2012

Ano novo, resoluções para 2012 e vemos pela frente muitos desafios.



As empresas se perguntam onde investir, em qual área colocar mais recursos, qual profissional contratar? Os jovens profissionais gostariam de ter mais informações sobre seu futuro, as diferentes áreas e os cursos que podem abrir as portas do mercado de trabalho. E todos olham para o governo, esperando que as obras que destravarão nossos gargalos infraestruturas saiam do papel.
Por isso, neste início de ano, peço atenção ao desafio que a logística impõe às empresas, aos profissionais e ao governo.

 

Empresas


desafio logistica 2012
As empresas, não importa o setor de atuação, estão envolvidas de alguma forma com a logística. Elas precisam manter em equilíbrio o malabarismo envolvendo estoques, distribuição, compras, etc. Inclua nessa equação a automação, cada vez mais presente nas indústrias, e você encontra uma receita muito difícil de acertar.
A luta pela eficiência passa pelo ajuste fino de todos estes elos. Mas nada disso poderá funcionar sem que os próximos dois participantes do processo façam suas partes: profissionais e governo. Continue lendo.

 

Profissionais


A logística de alguns anos atrás era feita majoritariamente por administradores e engenheiros. Hoje, o mercado ainda tem a disposição estes profissionais, mas as carreiras, deveres e atribuições aumentaram, assim como aumentou a oferta de mão-de-obra com os cursos técnicos, tecnólogos e bacharelados específicos em logística.
Isso indica que qualificação é a palavra de ordem. Tenha consciência do que você quer (e pode) alcançar, faça cursos extras, especialize-se. As vagas existem, mas você precisa oferecer um currículo adequado, compatível e bem qualificado.
Empresas focadas e profissionais qualificados conseguem fazer a diferença. Mas para deslanchar é preciso que o terceiro elo esteja na mesma corrente rumo ao desenvolvimento: o governo.

Governo


O governo é a locomotiva da qualidade infraestrutural de um país. No Brasil, esta frase tem peso duplo. Primeiro, porque o governo não tem agido no sentido de destravar os nós que atrasam nossa logística. Segundo, porque essa locomotiva não tem trilhos disponíveis, visto que nossa malha ferroviária é vergonhosamente pequena.
Precisamos eleger com mais cuidado e colocar pressão contínua nos nossos governantes para que as obras que são necessárias para o bom andamento da logística nacional saiam das gavetas e rumem para as construções, sem atalhos nem desvios (incluindo aí os desvios financeiros criminosos).

Conclusão do desafio Logística 2012


Se os três envolvidos estiverem afinados, a banda tocará bonito em 2012. Empresas focadas, profissionais qualificados e governo comprometido poderão fazer de 2012 o ano da virada para a logística no Brasil.

Fonte: http://www.logisticadescomplicada.com/desafio-logistica-2012/

Expo.Logística Rio

Expo.Logística Rio: o networking é de alto nível - e os negócios também

A Expo.Logística Rio é reconhecida como o principal ponto de encontro dos executivos do setor. O mais conceituado e abrangente evento de logística do Brasil proporciona um ambiente de networking de alto nível, ideal para a realização de negócios e crescimento profissional.

A feira acontece simultaneamente ao Fórum Internacional de Logística. Realizado pelo ILOS - Instituto de Logística e Supply Chain, o fórum divulga pesquisas inéditas sobre o setor, referentes tanto ao ambiente das empresas quanto ao de negócios do país como um todo.


De 20 a 22 de agosto.


Fonte: http://expologistica.com.br/default.aspx

Agronegócio: Exportações têm novo recorde

Para 2012, a meta do Ministério da Agricultura é ultrapassar US$ 100 bilhões, com estimativa de 5,7% de crescimento



As exportações brasileiras do agronegócio registraram um novo recorde histórico em 2011, somando US$ 94,59 bilhões, valor 24% superior ao alcançado em 2010 (US$ 76,4 bilhões). O bom desempenho fez de 2011 o melhor ano para a balança comercial do agronegócio desde 1997. A meta do Ministério da Agricultura para 2012 é ultrapassar US$ 100 bilhões, com estimativa de 5,7% de crescimento.

Os produtos do complexo soja (grão, farelo e óleo) foram os que mais contribuíram para o crescimento nas vendas externas e os que registraram o maior valor de exportação. Complexo sucroalcooleiro e carnes também se destacaram nas exportações. Os principais destinos dos embarques de produtos nacionais foram os mercados da União Europeia, China, Estados Unidos, Rússia e Japão.

As importações brasileiras de produtos agropecuários atingiram US$ 17,08 bilhões (valor 28% superior ao registrado em 2010), resultando em um superávit de US$ 77,51 bilhões na balança comercial do agronegócio de 2011. O saldo do setor agropecuário é quase três vezes superior ao acumulado no resultado global da balança comercial brasileira, que fechou o ano de 2011 com superávit de US$ 29,8 bilhões.

Os produtos do complexo soja foram os que mais contribuíram para a expansão das vendas externas em 2011, sendo responsáveis por 38,7% do crescimento total de US$ 18,15 bilhões no agronegócio. Em seguida encontram-se o café (16,4%), os produtos do complexo sucroalcooleiro (13,2%), as carnes (11,1%) e os cereais, farinhas e preparações (8%).

Na comparação com 2010, as exportações de soja em grãos cresceram 47,8% em valor (US$ 11,03 bilhões para US$ 16,31 bilhões), devido ao crescimento de 30,3% no preço médio de venda. Em volume, o aumento foi de 13,5%. As exportações de farelo e óleo de soja somaram, respectivamente, US$ 5,69 bilhões e US$ 2,13 bilhões em 2011.


Fonte: http://www.tribunatp.com.br/modules/news/article.php?storyid=11187